sexta-feira, 27 de junho de 2008

Lances da vida- final de junho

Eu naqueles dias de notívago. Estava pensando, troquei meu horário de dormir – o que não foi premeditado,aconteceu. Gosto do silêncio da madrugada. Tenho vivido o silêncio em mim mesmo, o que não é fácil.
Há quase duas semanas tem sido assim, foi espontâneo,ouvi e tenho ouvido o que está lá dentro de mim.
Começou diante de um “lance da vida”. E a Érica que apareceu me confrontou bastante, chegou a assustar. Acabei me acostumando com ela. Devido a isto deixei a leitura do livro citado abaixo para depois porque sabia que estava equivocada na atitude de acomodação.
Ao mesmo tempo a insegurança andava comigo, assim como a apatia, o olhar perdido...lá no serviço eu pegava algumas crianças no colo para poder sorrir e esquecer o que me perturbava.
O fim de semana passado foi um despertar, um olhar por outra janela.Esta semana encorajei-me e retornei a leitura do livro- que tem sido um espelho, parece que me vejo escrita nas letras do autor. Prossigo a leitura, terminando o segundo capítulo e deixo a citação de um trecho que marcou.



“Sentir-se seguro é parar de viver na cabeça e mergulhar no coração, sentir-me apreciado e aceito...sem ter mais que me esconder e me distrair com livros, televisão, filmes, sorvete, conversas superficiais...ficar no momento presente, sem fugir para o passado ou me projetar para o futuro, alerta e prestando atenção no agora...sentir-se relaxado, sem nervosismo ou inquietude...sem necessidade de impressionar ou fascinar os outros, ou chamar a atenção para mim mesmo...sem constrangimento, uma nova forma de estar comigo no mundo...calmo, sem medo, sem ansiedade a respeito do que acontecerá em seguida...amado e valorizado...apenas estar por inteiro como um fim em si mesmo.”

Trecho do livro: O impostor que vive em mim. Brennan Manning. p.30

Um comentário:

Anônimo disse...

É, Eriqueta...
Aiai...