30 de março de 2008
Edificando pelo falar
Palavras agradáveis são como favo de mel, doces para a alma, e medicina para o corpo. (Pv 16.24.)
Este versículo mostra a profunda relação entre corpo e alma. Nossa auto-estima se consolida a partir da imagem refletida pelos pais. Pais críticos e severos vão contribuir para a formação de uma identidade frágil e dependente. Palavras de encorajamento e elogiosas reforçam nossa auto-imagem e nos estimulam a prosseguir. Ao gerar segurança e bem-estar, elas contribuem igualmente para nossa saúde física.
Maturidade é assumir a responsabilidade de suprir nossas necessidades. Precisamos alimentar nossa alma, em primeiro lugar, com as promessas de Deus. Ouvi-las de forma mais íntima requer um silêncio interior, uma quietude e receptividade que precisam ser buscadas e desenvolvidas. Este banquete espiritual, que garante nossa saúde emocional e física, está disponível para aqueles que têm fome e sede do Deus vivo e dele se aproximam com humildade e temor.
A partir das promessas de Deus, passamos a nos enxergar de forma diferente. Por meio do Espírito Santo, podemos deixar desabrochar os talentos e dons que Deus nos confiou. Para isso, precisamos de nosso próprio incentivo, reconhecendo nossos progressos, valorizando nossas conquistas, sendo pacientes e aprendendo com nossos erros. “A boca fala do que está cheio o coração” (Mt 12.34). Assim, é preciso guardar nosso coração porque “dele procedem as fontes da vida” (Pv 4.23). Desfrutando de uma relação apaziguada com Deus e conosco, nossa boca irá pronunciar palavras que edificam nossas vidas e a vida das pessoas à nossa volta.
Retirado de “Devocionais Para todas as Estações” (Editora Ultimato, 2005).
Fonte: www.ultimato.com.br
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